É que se é levado pelo vento.
E com isso, perde-se.
Eu tento
Mas a opurtunidade perde-se
E o vento passa, e de que maneira!
As asas, sem eira nem beira
Deixam a cabeça em poeira
Apenas com algo, que pergunta
"E quem és tu no meio disto tudo
E quem sou eu o meio de ti?"
Se eu fui, tu foste.
Foste a alma.
Tu, a calma.
Eu, a miséria.
Oh, minha cara,
De cara séria
Diz-me
Quem são os nomes que me chamam,
Coisas más ou boas...
Já tenho o corpo dorido
Do quase tudo atribuído
No meio de tantas pessoas.
E ninguém me conhece.
Olha, uma que sabe quem sou!
Mas não me conhece.
Mas vou,
Ter com ela.
Um pouco de conversa de janela
E assumo deliberadamente a posição de ir.
Seguir. Subir
Mais uma ladeira
E outras acções que terminem da mesma maneira
(E não só):
Em cansaço
De ser pó.
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