Avé, ó Baco!

O mundo não pára
E se não pára:
Avé, ó Baco.
Levo as mãos à cara
Que cheiram a tabaco
(E ao perfume dela, que perfume!,
Que não sai por mais que fume).
Peço à sorte que passa,
Que no seu enlace,
Me abrace e saiba porque me abraça!
Pois então, senão,
Somos já todos cadáveres dentro d'um saco.
Porque o mundo não pára.
E se não pára:
Avé, ó Baco!